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[RESENHA] A cor do sangue- Aloisio de Andrade

Antes de começar falando da história do livro, vou falara da minha mãe, no que eu mostrei os livros do Aloisio para ela mais do que imediato ela pediu para mim escolher esse, até comentei que tinha gostado também de outro título do autor, mas ela disse que queria muito ler esse, no que o livro chegou ela leu primeiro do que eu e gostou muiiito da história, agora sem enrolação, vamos a resenha....

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Número de páginas: 195 

Edição: 1(2016) 

Formato: A5 148x210 

Tipo de papel: Offset 75g

Avaliação:

Durante a construção da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no pequeno arraial de Bambuí nos anos de 1800, uma história de amor e ódio ultrapassa gerações. No passado César é impedido de casar com sua amada Cecília pelas armações de Constanza. E para cumprir uma promessa feita a seu pai no leito de morte, César acaba por se casar com a mulher responsável por sua infelicidade. O tempo passa, chegam os filhos carregando o fardo de amor e ódio dos pais. A beira da falência a família de César passa por inumaras reviravoltas, principalmente quando João Augusto, seu filho, apaixona-se pela escrava Conceição. Intrigas, vinganças, trapaças e até mesmo pequenas doses de comédia tecem a trama de A COR DO SANGUE.
Categorias: Ficção e RomanceLiteratura Infanto JuvenilLiteratura Nacional 
Palavras-chave: amor, bambuí, escravidão, fé, mentiras, mg, nossa, senhora, vingança, ódio
                                                                          ●●●
O livro não traz a história de apenas um personagem e sim de vários, então vou tentar fazer essa resenha por partes.
A estória começa no ano de 1843, onde fala de Cecília, Constanza sua irmã e César. 
César morava com sua mãe, e era apaixonado por Cecília, a vida dele girava em torno da promessa que havia feito para seu pai antes de ele morrer, que quando se cassasse teria um filho homem para herdar todo o patrimônio da família, então o rapaz decide que irá desposar Cecília, porém naquela época eram os pais que “arranjavam” o casamento para seu filhos, e como Constanza era mais velha, esta deveria se casar primeiro, mesmo césar preferindo Cecília os pais da moça deram a mão de sua irmã em casamento.
Como o romance era proibido, a única que sabia onde eles se encontravam era , uma escrava a qual Cecília gostava muito, a moça era super caridosa com os escravos e não gostava que o maltratassem, ao contrário de sua irmã e de Cesar.
Constanza suspeitando de que sua irmã se encontrava a escondidas com um homem, obrigou a leva-la até onde o casal estava, ao contrário ela mandaria a escrava para o tronco. Muito contrariada ela a levou ao local, no que Constanza viu que se tratava do seu noivo, ficou dominada pela raiva e pela a inveja que sempre teve de sua irmã mais nova, assim preparando um plano para se vingar.
Certa noite, quando Cecília e sua família estava reunidos a mesa, Constanza começou seu plano de vingança, contou ao pai sobre os encontros de sua irmã sem mencionar quem era o homem, para não prejudicar seu casamento, o pai das meninas ficou furioso e estava disposto a matar sua filha mais nova, mas nesse momento a megera se intromete e diz ao pai que se enviar Cecília para um convento, limparia o nome da família e deixaria sua filha longe dos “pecados” da vida. Assim o fez, mas antes de ir, a moça precisava avisar césar do motivo de sua partida, escreveu uma carta e mandou entregar a césar, porém a maldita da Constanza (ódio dessa mulher) pegou a carta e escreveu uma nova invertendo os fatos do que acontecera, assim césar achou que Cecília havia partido porque não o amava mais.
Então muito tempo se passa e Cesar e Constanza se casam sem nenhum amor envolvido, até que a ordinária engravida, ambos torcem para ser um menino para poder cumprir a promessa, porem nasce Lúcia, uma bela menina. Meses depois ela engravida de novo, ao mesmo tempo que , ela havia pedido a escrava de presente de casamento porque a culpava por seu marido amar Cecília. Algum tempo depois Constanza dá a luz a outra menina, Ana Laura, porém na senzala tem um menino e o coloca o nome de anjo, no que Constanza descobre que até a escrava teve filho homem e ela não, tira o bebe de e o manda para longe.
Alguns anos depois, Constanza novamente espera mais um filho, desta vez faz a promessa de que se fosse homem, mandaria lúcia para o convento, e assim foi, nasceu o tão esperado filho homem que herdaria as terras das famílias, João augusto.
Algum tempo mais tarde, espera mais um filho igual a Constanza, porém ambas são meninas, a de Constanza se chama Maria Eugenia, e a da escrava, Conceição, em homenagem a nossa senhora. Maria Eugenia é rejeitada pelos pais e é criado com todo o carinho pela a escrava.
Lúcia já está crescida, e a promessa teria de ser cumprida, assim a família a manda para o convento, contra sua vontade, está que é ruim igual a mãe, jura com toda a forças se vingar de sua família, e principalmente de seu irmão que era o único culpado dela ir parar naquele lugar.
João augusto ao completar   18 anos se apaixona pela escrava Conceição que possuía apenas 13 anos de idade, e os dois prometem ficar juntos para sempre. Ambos se encontram as escondidas com a ajuda de Maria Eugenia.
"-Então o que é essa vontade de estar o tempo todo ao seu lado, ouvindo sua voz? Já tentei me enganar, fiz de tudo para esquecer, a verdade é que só sei te amar. Dói demais te amar assim. Ver o mundo e não poder te dar... Ver um sonho se perder no ar"
Anos mais tarde, Cesar e Constanza tem mais uma filha, Estela, a caçula e Ana Laura quase se matam de brigar, mesmo tendo uma imensa diferença de idade.
Porém uma reviravolta acontece na vida dessa família, eles estão prestes a falir, e a única solução para essa tragédia era casar João augusto com Juliana, uma moça muito “caridosa” que “sofre muito”, mas ela é muito “gentil” (INSUPORTÁVEL), assim despedaçando o coração de João e Conceição.
No convento lúcia descobre do casamento do irmão e arma um plano para voltar e acabar com sua família, o noivado seria perfeito para isso.

Bom o livro é muito bom, tem algumas partes tristes, mas naquela época não tinha como os escravos viverem em um conto de fadas, o autor trás bem a realidade da época, junto é claro com uma trama incrível que fala de amor, ódio, preconceito e um pouco de tolerância, a mensagem subliminar da história é perfeita, todos, independentemente da idade deveriam ler, é perfeito e nota cinco sem dúvidas!

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Criado por: Mariely Abreu | Todos os direitos reservados ©. voltar ao topo