Antes de começar falando
da história do livro, vou falara da minha mãe, no que eu mostrei os livros do
Aloisio para ela mais do que imediato ela pediu para mim escolher esse, até
comentei que tinha gostado também de outro título do autor, mas ela disse que
queria muito ler esse, no que o livro chegou ela leu primeiro do que eu e
gostou muiiito da história, agora sem enrolação, vamos a resenha....
Edição: 1(2016)
Formato: A5 148x210
Tipo de papel: Offset 75g
Avaliação:
Durante a construção da Igreja de Nossa Senhora da Conceição, no pequeno arraial de Bambuí nos anos de 1800, uma história de amor e ódio ultrapassa gerações. No passado César é impedido de casar com sua amada Cecília pelas armações de Constanza. E para cumprir uma promessa feita a seu pai no leito de morte, César acaba por se casar com a mulher responsável por sua infelicidade. O tempo passa, chegam os filhos carregando o fardo de amor e ódio dos pais. A beira da falência a família de César passa por inumaras reviravoltas, principalmente quando João Augusto, seu filho, apaixona-se pela escrava Conceição. Intrigas, vinganças, trapaças e até mesmo pequenas doses de comédia tecem a trama de A COR DO SANGUE.Categorias: Ficção e Romance, Literatura Infanto Juvenil, Literatura Nacional
Palavras-chave: amor, bambuí, escravidão, fé, mentiras, mg, nossa, senhora, vingança, ódio
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O livro não traz a história
de apenas um personagem e sim de vários, então vou tentar fazer essa resenha
por partes.
A estória começa no ano de
1843, onde fala de Cecília, Constanza sua irmã e César.
César morava com sua
mãe, e era apaixonado por Cecília, a vida dele girava em torno da promessa que
havia feito para seu pai antes de ele morrer, que quando se cassasse teria um
filho homem para herdar todo o patrimônio da família, então o rapaz decide que
irá desposar Cecília, porém naquela época eram os pais que “arranjavam” o casamento
para seu filhos, e como Constanza era mais velha, esta deveria se casar
primeiro, mesmo césar preferindo Cecília os pais da moça deram a mão de sua
irmã em casamento.
Como o romance era proibido,
a única que sabia onde eles se encontravam era Bá, uma escrava a qual Cecília
gostava muito, a moça era super caridosa com os escravos e não gostava que o maltratassem,
ao contrário de sua irmã e de Cesar.
Constanza suspeitando de
que sua irmã se encontrava a escondidas com um homem, obrigou Bá a leva-la até
onde o casal estava, ao contrário ela mandaria a escrava para o tronco. Muito
contrariada ela a levou ao local, no que Constanza viu que se tratava do seu
noivo, ficou dominada pela raiva e pela a inveja que sempre teve de sua irmã
mais nova, assim preparando um plano para se vingar.
Certa noite, quando
Cecília e sua família estava reunidos a mesa, Constanza começou seu plano de
vingança, contou ao pai sobre os encontros de sua irmã sem mencionar quem era o
homem, para não prejudicar seu casamento, o pai das meninas ficou furioso e estava
disposto a matar sua filha mais nova, mas nesse momento a megera se intromete e
diz ao pai que se enviar Cecília para um convento, limparia o nome da família e
deixaria sua filha longe dos “pecados” da vida. Assim o fez, mas antes de ir, a
moça precisava avisar césar do motivo de sua partida, escreveu uma carta e
mandou Bá entregar a césar, porém a maldita da Constanza (ódio dessa mulher)
pegou a carta e escreveu uma nova invertendo os fatos do que acontecera, assim
césar achou que Cecília havia partido porque não o amava mais.
Então muito tempo se
passa e Cesar e Constanza se casam sem nenhum amor envolvido, até que a ordinária
engravida, ambos torcem para ser um menino para poder cumprir a promessa, porem
nasce Lúcia, uma bela menina. Meses depois ela engravida de novo, ao mesmo
tempo que Bá, ela havia pedido a escrava de presente de casamento porque a
culpava por seu marido amar Cecília. Algum tempo depois Constanza dá a luz a
outra menina, Ana Laura, porém na senzala Bá tem um menino e o coloca o nome de
anjo, no que Constanza descobre que até a escrava teve filho homem e ela não,
tira o bebe de Bá e o manda para longe.
Alguns anos depois, Constanza
novamente espera mais um filho, desta vez faz a promessa de que se fosse homem,
mandaria lúcia para o convento, e assim foi, nasceu o tão esperado filho homem
que herdaria as terras das famílias, João augusto.
Algum tempo mais tarde, Bá
espera mais um filho igual a Constanza, porém ambas são meninas, a de Constanza
se chama Maria Eugenia, e a da escrava, Conceição, em homenagem a nossa senhora.
Maria Eugenia é rejeitada pelos pais e é criado com todo o carinho pela a
escrava.
Lúcia já está crescida, e
a promessa teria de ser cumprida, assim a família a manda para o convento,
contra sua vontade, está que é ruim igual a mãe, jura com toda a forças se
vingar de sua família, e principalmente de seu irmão que era o único culpado
dela ir parar naquele lugar.
João augusto ao completar
18
anos se apaixona pela escrava Conceição que possuía apenas 13 anos de idade, e
os dois prometem ficar juntos para sempre. Ambos se encontram as escondidas com
a ajuda de Maria Eugenia.
"-Então o que é essa vontade de estar o tempo todo ao seu lado, ouvindo sua voz? Já tentei me enganar, fiz de tudo para esquecer, a verdade é que só sei te amar. Dói demais te amar assim. Ver o mundo e não poder te dar... Ver um sonho se perder no ar"
Anos mais tarde, Cesar e
Constanza tem mais uma filha, Estela, a caçula e Ana Laura quase se matam de
brigar, mesmo tendo uma imensa diferença de idade.
Porém uma reviravolta acontece
na vida dessa família, eles estão prestes a falir, e a única solução para essa tragédia
era casar João augusto com Juliana, uma moça muito “caridosa” que “sofre muito”,
mas ela é muito “gentil” (INSUPORTÁVEL), assim despedaçando o coração de João e
Conceição.
No convento lúcia
descobre do casamento do irmão e arma um plano para voltar e acabar com sua família,
o noivado seria perfeito para isso.
Bom o livro é muito bom,
tem algumas partes tristes, mas naquela época não tinha como os escravos
viverem em um conto de fadas, o autor trás bem a realidade da época, junto é
claro com uma trama incrível que fala de amor, ódio, preconceito e um pouco de tolerância,
a mensagem subliminar da história é perfeita, todos, independentemente da idade
deveriam ler, é perfeito e nota cinco sem dúvidas!
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