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RESENHA: Aretê- Claudia Gonçalves


Olá leitores, tudo bem com vocês? Aqui esta tudo ótimo, já entreguei a produção parcial do tcc, essa semana acaba meu estágio obrigatório, o que significa mais tempo para ler, pois acreditem, não li quase nada esse ano. Enfim, hoje trago a resenha de Aretê, de Claudia Gonçalves, um livro rapidinho de se ler.

Livro: Aretê.
Autora: Claudia Gonçalves.
Ano de Lançamento: 2018
Número de Páginas: 140.
Gênero: Ficção.
Editora: Scortecci .
Nota:  
Sinopse - Aretê é o primeiro livro de uma trilogia. A história se passa na Idade Média. Com uma narrativa dinâmica, a trama nos conta a luta da princesa Raquel para libertar o reino de sua família das mãos do tirano Shur. Aretê é a magia de se cumprir com o próprio destino, é um romance de ficção repleto de personagens envolventes, como o duende Arquetu, a feiticeira Safira, o sacerdote Lúcius. Um livro marcado por arquétipos, pela guerra e pelo amor. 
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Aretê é um livro de fantasia que possui apenas 140 páginas, é o primeiro livro de uma trilogia, mas as pontas foram bem amarradas neste livro, o que de fato resultou em um final. Aretê é um livro rápido de ser lido, ótimo para aqueles dias de ressacas literárias, quando o leitor quer ler algo rapidinho e sem muito aprofundamento.
O livro começa nos contando sobre Safira, uma jovem moça que por ironia do destino se apaixona pelo príncipe de Régis, mas ela é aldeã e o relacionamento é impossível de acontecer, porém mesmo contra o rei, o casal se encontra as escondidas, até que são descobertos e o pai de Aragon ordena que ele se case com uma princesa. Deste modo a única solução que o Rei Fausto encontra é prender Safira, queimar sua aldeia e matar o filho que Aragon nunca soube que ela esperava...
"Raquel sentia-se culpada pelos abusos sofridos e durante anos lutou com o sentimento de ter contribuído com o terror daqueles tempos."
Porém Safira consegue fugir, quando chega a sua aldeia encontra apenas cinzas e um duende, dominada pelo ódio de ter sua filha morta, ela não ouve o que ele tem a dizer, e jura vingança a Aragon e sua família, porque acredita que o príncipe a abandonou e sabia de tudo pelo o que ela estava passando.
A vida segue, Aragon se casa com Lívia e tem três filhos de personalidades diversas: Shur, que desde criança adora torturar animais; Mara, uma menina mimada, mesquinha e fútil, tem tudo o que quer nas mãos por parte de sua mãe, e por último Raquel, uma menina bondosa igual seu pai, amada pelo povo e com um coração enorme. Enquanto os Reis de Régis vivem uma vida tranquila, Safira se isola no Pântano do Leste e fica conhecida como a mais terrível feiticeira, e só aguarda a hora certa de se vingar...
"Onde o amor habita, o ódio não pode reinar."
Shur quanto mais cresce, mais perverso fica, ele para de torturar animais e começa a torturar pessoas, principalmente mulheres, as torturando, estuprando e logo em seguida as matando, porém certa vez ele é pego por Raquel, que salva a mulher a qual Shur estava atacando, porém ela está muito debilitada e o pior, engravidou. Os médicos conseguem a manter viva até o nascimento da criança, Hagar, porém ela morre no parto. Shur fica dominado pela raiva de ter sido pego e obviamente renega o menino que é criado por Raquel de apenas 15 anos.
Neste momento Safira se põe a agir, corrompendo ainda mais as almas de Mara e Shur, fazendo com que as trevas penetrem no meio familiar e destruam tudo o que há de bom, assim depois de diversas tragédias, Raquel se vê obrigada a fugir com Hagar para o reino de sua tia, Aretê, onde começa a trilhar todo seu caminho. Será que ela conseguirá superar toda a dor? E Shur, terá um final "feliz"?
Não tem muito mais que eu possa contar pois o livro não possui um bom desenvolvimento, a cada página é um ano diferente o que deixa o leitor bem perdido, o que torna fácil de dar spoilers, teve uma hora mesmo que Hagar tinha seis anos e na outra página já liderava um exército (???), a cronologia é péssima, tipo muito mesmo.
Os relacionamentos são todos, sem exceção, amores à primeira vista, onde o mocinho e a mocinha se olham e "pah" já estão casados, tanto que quando teve uma morte que era pra chocar o leitor eu fiquei meio "ata, e daí?!"
O que mais me incomodou foi de fato a falta de construção dos personagens, a gente até gosta de Raquel, mas não é como na sinopse que diz que nos enxergamos nela, pois mesmo ela sendo a principal, é muito inexplorada...
"- A mulher acusada de praticar bruxaria será queimada viva na praça central, no entanto, ganhará perdão se sair da fogueira com vida."
Eu amo fantasia, mas Aretê não me conquistou, de fato não é uma leitura ruim, é legal para ler em uma horinha só pra descontrair e conhecer uma nova história, mas não dá para ir com sede ao pote, pois não vai ser o favorito da sua vida.
A edição por outro lado é linda, a capa é bela, cada capítulo possui ilustrações maravilhosas. A diagramação e gramatura das folhas também estão perfeitas.
Acredito que Aretê é ótimo para quem está começando a entrar no mundo literário, eu dei o livro para minha irmã de 11 anos ler, ela quase nunca termina um livro por ser desenvolvido demais e ela não tem muita paciência, mas Aretê ela leu em um dia, então recomendo este livro mais para o público juvenil que está recém conhecendo esse nosso mundo.

Um comentário:

Criado por: Mariely Abreu | Todos os direitos reservados ©. voltar ao topo